Que o plástico serve de matéria-prima para uma enorme gama de produtos não é bem uma novidade. Também é sabido que é imperativo adotar um novo padrão de comportamento no qual o pós-consumo da substância seja inteligente. Uma das formas mais eficientes é a reciclagem. O plástico reciclado pode ser tão útil quanto o original e a prova disso está em campo, na Copa do Mundo.
Nos gramados da Rússia, dez seleções nacionais, inclusive a Brasileira, vestem seus jogadores com uniformes cuja composição leva plástico reciclado. De acordo com a Nike, fabricante e desenvolvedora da tecnologia, o material foi usado tanto para os kits Fast Fit Vaporknit (usados pelo Brasil, Croácia, Inglaterra, Nigéria, Polônia e Portugal) quanto os kits Nike’s Match (usados pela Austrália, Arábia Saudita e Coreia do Sul).
Para cada uma das 11 camisetas que entram em campo, foram recicladas entre 12 a 18 garrafas plásticas. O processo funciona da seguinte maneira: as garrafas são limpas, quebradas em pequenos flocos e convertidas em pellets que, por sua vez, são derretidos e processados em fios, que dão origem ao tecido.
A inclusão de plástico reciclado faz parte de um programa da Nike que começou em 2012 e já reaproveitou cerca de 5 bilhões de garrafas plásticas.
Uniforme da Seleção Brasileira
Além de ser confeccionada com fios produzidos com material reciclado de garrafas plásticas, o uniforme da Seleção Brasileira tem tom de amarelo mais vibrante do que em outras edições do campeonato e, pela primeira vez em 50 anos, a camiseta número um tem detalhes em azul.
Conteúdo publicado em 2 de julho de 2018