Entenda por que a Nasa quer voltar à Lua e qual o cronograma da empreitada, que já tem missões de treino marcadas para 2020

No ano em que se comemoram os 50 anos da chegada do homem à Lua, a Nasa, a agência espacial norte americana, anunciou que, na equipe que deve voltar ao satélite em 2024, estará presente uma astronauta mulher. Isso significa que, daqui a cinco anos, pela primeira vez, uma mulher andará na superfície lunar. 

O programa que levará o novo time de astronautas nesta jornada foi batizado de Artemis. Na mitologia grega, Artemis era a irmã gêmea de Apollo, deus que deu nome ao projeto que levou o primeiro homem à Lua, em 1969. “Já não era sem tempo”, disse Janet Kavandi, ex-astronauta hoje responsável pelo Centro de Pesquisas Glenn, da NASA. “As mulheres fazem parte do time de astronautas há décadas – já fomos a todos os lugares que os nossos colegas homens astronautas foram”, afirmou ela ao Los Angeles Times, um jornal. Só falta a Lua.

Por que voltar à Lua?

Segundo a Nasa, são várias as razões para voltar à Lua. Entre elas, está a de estabelecer e fortalecer parcerias com empresas privadas do setor espacial e, com isso, desenvolver um novo e eficiente modelo comercial de exploração do espaço. Outra, talvez a mais empolgante, é criar e testar as tecnologias necessárias para levar o homem à Marte. Segundo o plano da Nasa, até 2028, a ideia é ter um novo modelo tecnológico e comercial que viabilize o imenso desafio que é chegar ao planeta vermelho. 

Entre as novas missões a serem cumpridas por quem for à Lua a partir de 2024, estarão a de encontrar água, fundamental para garantir uma presença de longo prazo no satélite, e aprender a viver e operar por longos períodos de tempo na superfície de um outro mundo. Também está na lista descobrir, a partir da análise de características da Lua, novos detalhes da formação da Terra, do universo e de outros planetas do sistema solar. 

Qual o cronograma de retorno para a Lua?

Antes de aterrissar na superfície lunar em 2024, duas missões, uma em 2020 e outra em 2022, foram agendadas pela Nasa para testar todos os sistemas necessários para o retorno. Os testes e a missão serão cumpridos à bordo de um novo foguete, batizado de Space Launch System (SLS), e de um novo módulo habitável, chamado Orion.  

Quem vai?

A revista GALILEU produziu um especial detalhando o perfil das 12 candidatas à primeira mulher a pisar na superfície da Lua em 2024. Confira o levantamento, que traz perfis dessas 12 candidatas inspiradoras, todas já astronautas com histórico de pioneirismo, liderança e competência.

Conteúdo publicado em 12 de setembro de 2019

O que a Braskem está fazendo sobre isso?

A Braskem é desenvolvedora e produtora do plástico verde usado na mistura do “cimento espacial” – este tipo de plástico pode ser encontrado pelo consumidor final em produtos com o selo “I’m green”. A empresa investiu na fase de pesquisa para o desenvolvimento do material até inaugurar a primeira planta de polietileno verde em escala comercial do mundo, em Triunfo, no Rio Grande do Sul. A instalação, que custou US$ 290 milhões, tem capacidade produtiva de 200 mil toneladas de polietileno verde por ano e usa a cana-de-açúcar como insumo.

A Braskem também é parceira da “Made in Space”, que lançará uma recicladora de plástico à Estação Espacial Internacional, a 408 km de altitude. A previsão é de que a recicladora chegue à estação no segundo semestre de 2018. A máquina tem como objetivo fechar o ciclo do plástico verde no espaço ao reciclar ferramentas produzidas por uma impressora 3D já instalada na estação que usa o polietileno verde como filamento. 

Conheça o programa Imprimindo o Futuro, o projeto conjunto de Braskem e Made in Space: https://www.braskem.com.br/imprimindoofuturo

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