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A bluevision de Sandro Rodrigues
Conheça a história do artista plástico que há 20 anos trabalha apenas com materiais reciclado, em parceria com cooperativas de catadores: “a arte resgata a humanidade das pessoas”
Em seu ateliê, na Rua Serra de Jairé, zona leste de São Paulo, o artista plástico Sandro Rodrigues, de 43 anos, produz peças, esculturas e painéis confeccionados exclusivamente de material reciclado. Nos últimos 20 anos, ele divide seus dias entre a coleta e seleção dos mais variados tipos de objetos em cooperativas de reciclagem e o trabalho criativo que dá origem a sua arte.
Suas obras usam desde garrafas plásticas até elementos tecnológicos, como fios elétricos e disquetes, todos objetos selecionados por cooperativas parceiras. Sandro, inclusive, fundou em 2004 a Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta Seletiva, cooperativa que manteve durante uma década e que tinha como objetivo trabalhar com coleta seletiva e arte com catadores de resíduos sólidos.
Para Sandro, a cooperativa foi uma forma de colaborar com a construção de uma sociedade melhor e recuperar pessoas. Nascido e criado em Pirituba, região periférica da zona norte de São Paulo, o artista plástico perdeu o pai com 5 anos e aos 11 já teve que começar a trabalhar. Após uma juventude conturbada, época em que teve problemas com álcool e drogas, encontrou na arte uma forma de se encontrar no mundo. “A arte resgata a humanidade das pessoas”, afirma. “Fez isso comigo e poderia fazer isso com os outros também”, disse em relação ao trabalho desenvolvido por sua cooperativa.
Hoje, é dono da marca Vitvalen – uma mistura do nome de suas duas filhas, Vitória e Valentina. Sandro também assina a decoração de Natal do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, e foi o mestre-artesão da estátua de Dom Quixote e Sancho Pança que está exposta no local. “Gosto de imaginar lá na frente e ver uma sociedade trabalhando como se fosse uma colmeia de abelha, trabalhando organizada e todo mundo sair ganhando com isso”, sonha Sandro.
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Conteúdo publicado em 27 de setembro de 2018
O que a Braskem está fazendo sobre isso?
Desde 2005, a Braskem usa a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) para conhecer os aspectos relativos à sustentabilidade de sua cadeia de valor. As informações geradas pelos estudos de ACV embasam decisões relativas ao negócio. Ainda na cadeia de valor, a Braskem criou a Rede Empresarial Brasileira de ACV, fórum que congrega empresas para discutir o conceito e disseminar boas práticas na aplicação da ferramenta no ambiente empresarial.
Outra iniciativa da Braskem nessa área é a plataforma Wecycle, criada com o objetivo de desenvolver negócios e iniciativas para a valorização de resíduos plásticos por meio de parcerias. O propósito é trazer confiabilidade e qualidade ao desenvolvimento de produtos, soluções e processos que envolvam todos os elos da cadeia de reciclagem do plástico.
O Wecycle oferece matéria-prima de plástico reciclado com qualidade, rastreabilidade, regularidade de processos e atuação com responsabilidade social e ambiental para empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma iniciativa que reforça o compromisso da Braskem com a inovação, a sustentabilidade e a cadeia do plástico no Brasil. Para saber mais acesse: http://www.braskem.com.br/wecycle
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